O marketing de conteúdo é um dos pilares do inbound marketing e o seu objetivo é utilizar conteúdos relevantes que eduquem o público-alvo sobre assuntos relacionados às dores e desejos que talvez eles não sabem que possuem. Também pode ser simplesmente gerar entretenimento (estratégia clássica dos canais de televisão para vender espaços publicitários), mostrar tutoriais do uso de produtos, instalações, antes e depois do uso, depoimentos, entre outras inúmeras técnicas.

O conteúdo é rei pois vivemos na era da informação e ficamos mais seguros sobre nossas ações quando estamos cercados de informação, portanto pense em ajudar seu público sem vender nada, este momento é apenas de atrair e gerar valor para eles.

Tenha um blog, site, canal no youtube ou qualquer plataforma proprietária onde você possa construir seu conteúdo sem ser banido ou perder alcance por imposições de terceiros.

Depois de gerar um conteúdo, fragmente o mesmo para vários canais para aproveitar melhor este conteúdo. Por exemplo, você pode captar um vídeo de uma palestra e posteriormente editar vídeos menores para instagram, podcasts, artigos para blogs, sequências de e-mails, etc. Sua audiência pode estar em vários canais e você precisará nutri-los.

Inbound marketing custa 60% menos por lead do que o outbound marketing e cerca de 70% da empresas americanas atribuem a geração de leads com conteúdo ao sucesso dos seus blogs.

Você gera mais tráfego orgânico, consequentemente aumenta a notoriedade da marca, baixa o custo de aquisição de clientes e gera leads organicamente

Existem várias formas de distribuir o conteúdo, entre as principais podemos citar: Blog, redes sociais, e-mail marketing, landing pages, e-books, vídeos, infográficos, poadcasts, aplicativos, formulários, webinários, ferramentas, planilhas, kits, templates, listas, entre outros. Cada um específico para atuas em um momento diferente do funil de consumo de conteúdo.

Beleza, você ficou um mês inteiro gerando conteúdo e descobre que os motores de busca vão demorar para fazer seu blog ficar bem posicionado ou você fez vários vídeos no Youtube e nada de seus vídeos receberem views. Mesmo nas redes sociais onde o alcance orgânico é muito baixo, você até recebeu algumas visitas, mas nada expressivo.

O que você deve fazer então ? Usar estratégias de tráfego pago para distribuir esse conteúdo para segmentações de públicos que você pesquisou anteriormente na sua pesquisa de persona e com isso atrair essas pessoas, não para vender, mas sim para educar, entretar, ensinar, ou mesmo se relacionar.

Assim quando elas precisarem de algo que tenha relação com seu nicho, a chance de você ser lembrado irá aumentar consideravelmente, mas não espere que esse conteúdo maravilhoso que você criou viralize sozinho na internet. É preciso uma tração inicial para qualquer bola de neve virar uma bola de neve, e essa tração você consegue com o tráfego pago.

Dica: Utilize ferramentas como Keywordtool, Google Keyword planner, KWFinder, SEMRush, GoogleTrends, Ubersuggest, Similarweb, answerthepublic, Social Bakers, para analisar a busca de palavras-chave e interesses gerais pelo público e então gere conteúdo escrito utilizando estas palavras no seu conteúdo.

Se você vende panelas, procure descobrir que conteúdos as pessoas interessadas em panelas, o próprio Google nos dá essas dicas:

Exemplo de consulta no site https://answerthepublic.com

O Dropshipping é uma técnica de gestão de estoque na qual o lojista vende produtos que não possui no estoque do seu armazém, mas pode solicitar de parceiros , fornecedores ou terceiros.

A grande vantagem desse modelo é o fato da empresa , mesmo não tendo estoque físico das mercadorias, conseguir manter o fluxo de vendas utilizando o estoque de terceiros , sem correr o risco de rupturas.

Além disso, há uma significativa diminuição nos custos com os transportes das mercadorias. Diferente do Cross Docking, onde ao vender a mercadoria é feita a solicitação ao fornecedor e a mercadoria é recebida no armazém para ser despachada para o consumidor, no Dropshipping as mercadorias seguem diretamente do fornecedor para o consumidor numa operação triangular, também conhecido como entrega por conta e ordem de terceiros.

Esse modelo é financeiramente mais barato que o Cross Docking , pois evita um frete ( o da entrega da mercadoria para o lojista ) , uma vez que as mercadorias seguem diretamente do fornecedor para a casa do consumidor.

É um modelo que exige um conhecimento em e-commerce tradicional e em marketing da mesma forma, porém com o diferencial que você irá administrar somente as vendas e o atendimento, e deixando todo processo logístico com os parceiros você acaba tendo mais tempo para se dedicar a descobrir novos produtos e demandas de mercado.

André Zucatti

Quais as vantagens do dropshipping:

Por ser um modelo de negócios que exige pouco investimento financeiro, é uma boa oportunidade de começar no mundo dos negócios. Existem casos de jovens empreendedores que começaram em casa vendendo através de drop depois de alguns anos já haviam faturado milhões de reais sem nenhum produto em estoque.

Principais benefícios:

• Abrir a loja virtual sem estrutura de equipe de logística;
• Não há a necessidade de investir em estoque de produtos
• A logística de entrega é gerida pelo fornecedor;
• Você pode comercializar uma maior variedades de produtos, utilizando mais de um fornecedor.

Principais desvantagens:

Como todo negócio, sempre podem haver desvantagens competitivas, e no modelo do drop não é diferente:

• Risco de contratar fornecedores de qualidade duvidosa sem antes testar os produtos
• Falta de controle logístico em relação às mercadorias enviadas;
• Baixa margem de lucro já que os fornecedores cobram valores mais altos que na venda tradicional;
• Total dependência de terceiros para venda.
• Necessidade de atendimento muito bom, principalmente porque o prazo de entrega é bem superior a um e-commerce tradicional

Fonte: Vendas + Operações no E-commerce, de rodrigo Maruxo e Samuel Gonsales

Tráfego consiste na atração de visitas para o negócio, seja físico ou digital. Você precisa trazer um fluxo constante de pessoas para sua empresa. Pode ser para sua loja virtual, ou outros canais como whatsapp, direct, site ou redes sociais.

Você pode construir a melhor loja virtual do mundo, com uma plataforma supermoderna, produtos com preços competitivos e um padrão de atendimento primoroso. Só que nada disso terá importância se seu negócio não tiver tráfego, ou seja, se ninguém visitar a loja virtual ou os outros canais.

O tráfego é o oxigênio que faz o negócio on-line crescer e o mantém funcionando. Existem várias formas de gerar tráfego na internet mas, antes, você precisa entender todos os detalhes desse princípio.

No mundo físico, certamente o mais fácil é escolher um bom ponto comercial, seja em um shopping movimentado, seja em uma esquina ou rua agitada. Feito isso, você terá praticamente a certeza de que as pessoas serão impactadas pela loja. Esse raciocínio está tecnicamente correto em relação ao mundo físico , porém , no digital ele não funciona.

Não importa se ali estarão os melhores produtos , os melhores preços , muito menos o melhor atendimento da região. Nada importa se as pessoas não passarem a frequentar aquele centro comercial e conhecerem a tal lojinha . O mesmo raciocínio se aplica ao e-commerce.

Todo e-commerce é equivalente a uma loja no meio do deserto. Não importa o que você vende nem por quanto vende , muito menos se você é ou não melhor que seus concorrentes, é preciso gerar tráfego para ter resultados !